Certa vez ouvi uma piada que vou tentar repassá-la para fins de análise
Um homem procurava uma esposa com as seguintes qualidades:
Que fosse uma dama na sociedade; uma empregada no lar e uma amante na cama.
Depois de certo período de casados ele separou-se.
Quando abordado por um amigo do por que da separação eis que ele responde:
-Encontrei todas as qualidades na minha ex-esposa, porém nas ordens invertidas: Ela era uma amante na sociedade, uma dama no lar e roncava como uma empregada.
Piadas à parte, uso esse exemplo para ilustrar aqui sobre o desempenho de nossos papéis.
Temos sim vidas múltiplas, pois somos homens e mulheres do lar, com nossos compromissos sociais, familiares e profissionais. Mas também corremos vários riscos.
Podemos confundir nossas funções e criar um caos em nossos relacionamentos.
Vou citar um exemplo, .
Uma pessoa que alegue por em teste seus relacionamentos amorosos e sociais, por ser um profissional da mente, ligado a terapias de tratamento... Isso, além de lamentável é no mínimo antiético caso contrário não haveria motivo de cada profissional em sua área exibir uma placa com seu diploma na parede do seu consultório.
Trago em pauta esse assunto por que tenho visto em meu círculo social, pessoas equivocando-se demasiadamente no exercício dos seus papéis causando tumultos faraônicos em suas vidas.
Mesmo sendo imoral e impróprio algumas pessoas, assumem papéis em determinadas áreas de suas vidas, onde deveriam desempenhar outros.
É como se o homem ou a mulher atuasse como chefes de uma grande empresa em seus lares, em suas amizades agissem como psiquiatras, criticando e/ou analisando o comportamento dos indivíduos do seu círculo social e em seu ambiente de trabalho procedesse como débeis mimados do papai e da mamãe.
Vivemos sim, vários papéis ao mesmo tempo em nossa existência, mas é com sabedoria e discernimento que devemos colocar cada personagem nosso em seu devido lugar se quisermos levar uma vida de relações harmônicas e felizes.
É imprescindível, respeitar o espaço e a individualidade de cada um, pois todos somos iguais, nem em maior nem em menor número, mas em determinadas áreas, onde exercemos nossas funções, como por exemplo, na área profissional, essa deve ficar restrita aos bons princípios da ética e moralidade, e lá deixar o *jaleco*, ao bater a porta do consultório e continuarmos nossas vidas como “seres normais.”
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